O sector de transporte está atento a impactos causados pela construção do Metro Ligeiro às vias principais da zona Norte

Considerando que o Governo está a realizar a consulta pública do “Segmento Norte da Linha da Península de Macau do Metro Ligeiro”, os serviços interdepartamentais visitaram recentemente o sector de transporte para auscultar opiniões em relação aos três traçados propostos. Este sector, além de estar atento a impactos que possam surgir nas vias principais e no trânsito das zonas adjacentes durante a execução de obra do Metro Ligeiro, esperou que o Governo pudesse concretizar, com a maior brevidade, a construção do Metro Ligeiro, em ordem a aliviar a pressão do trânsito rodoviário.

O Gabinete para as Infra-estruturas de Transportes (GIT), em conjunto com a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego e a Direcção dos Serviço de Protecção Ambiental, apresentou detalhadamente os três traçados propostos do Segmento Norte da Linha de Macau do Metro Ligeiro aos representantes da Associação Geral dos Empregados do Ramo de Transporte de Macau, da Associação Geral dos Motoristas de Actividade Turística, da Associação dos Motoristas de Veículos Pesados e da Associação dos Empregados de Instrução de Condução, tendo realizado o intercâmbio com os participantes.

Durante a reunião, os representantes do sector concordaram com a construção do sistema de transporte colectivo, uma vez que esta não só é uma tendência de desenvolvimento da cidade moderna, como um passo importante para resolver o problema de trânsito de Macau. Ao mesmo tempo, acreditaram que após a sua conclusão, fosse melhorada a situação do congestionamento de trânsito que estava cada vez mais grave, sendo desejável que o Governo pudesse concretizar o mais rápido possível os respectivos trabalhos de construção. Para além disso, os representantes prestaram atenção a impacto de trânsito causado pela construção do Segmento Norte do Metro Ligeiro, tendo apontado que a Avenida da Ponte da Amizade foi uma via principal para os veículos pesados circularem entre o posto fronteiriço das Portas do Cerco e Cotai, assim, a execução de obras naquele troço aumentaria a pressão de trânsito para a Av. da Ponte da Amizade e a zona Norte, o que traria a influência considerável ao sector de transporte. O GIT afirmou que os traçados propostos do Segmento Norte do Metro Ligeiro tiveram as próprias vantagens e desvantagens, pelo que causaria diferentes impactos ao trânsito durante a sua construção. Independentemente de qual traçado venha a ser optado, no início da execução de obras, o Governo vai tomar como referência as experiências acumuladas na construção da Linha da Taipa, aproveitando as diferentes programações e medidas, tais como o desenvolvimento por fases da obra, para reduzir, sempre que possível, o tempo de vedação dos estaleiros e minimizar o impacto de trânsito.

Devido a que a construção do Metro Ligeiro está intimamente relacionada com o sector de transporte quer durante a execução, quer após a entra em funcionamento, o Governo incentiva os membros do sector a manifestar opiniões e sugestões durante o período de consulta. Por outro lado, continuará a manter o contacto estreito e realizar intercâmbios com o mesmo sector, a fim de optimizar os planeamentos sobre o Metro Ligeiro e programações relativas à execução de obras, bem como salvaguardar o equilibro entre a execução de obras e o funcionamento do sector de transporte.